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Tuberculose não é doença do passado. Saiba porque você não pode ignorá-la.

Postado em 27/12/2019



No início do século 20 os tratamentos para tuberculose eram realizados em sanatórios localizados em lugares elevados, em função dos supostos benefícios da atmosfera rarefeita das alturas.

Casos mais recentes da doença alertam para o problema atual. Tosse por mais de três semanas associada ou não aos outros sintomas exigem avaliação médica e exames como análise de escarro e raios X dos pulmões para descartar o diagnóstico de TB.

Mas o grande desafio enfrentado atualmente é o abandono do tratamento – 10% dos pacientes não concluem. A não continuação é algo trágico para a pessoa doente e também para a população, porque tratamentos incompletos aumentam as chances de fortalecer a bactéria causadora da doença – o velho ditado “o que não mata, fortalece” é certeiro nesse caso. Com o tratamento não concluído, ocorre a famosa seleção natural, eliminando as bactérias mais fracas. Com isso, o que encontramos são grupos de bactérias multirresistentes. Além do abandono, segundo a OPAS (Organização Panamericana de Saúde), somente nas Américas, 50 mil pessoas vivem com a doença sem tratamentos ou conhecimento.

O tratamento tem duração de pelo menos seis meses. Com o tratamento, o paciente melhora rapidamente e em duas semanas é observado o conforto e melhora significativa do mal causado pela doença, porém é nesse momento que é registrado o maior abandono do tratamento devido à falsa impressão de cura.

Atualmente, a Stop TB conta com cerca de 1.700 representantes em mais 100 países. Essa é mais uma prova dos esforços mundiais para combater a doença.

Aquela marquinha que todos temos no braço (ou deveriam ter) é a cicatriz da BCG, a vacina contra a tuberculose. Mais uma vez a população tem em mãos o poder de reduzir e até mesmo, erradicar uma doença. Vacine-se!

O ASSIM SAÚDE dá dicas para você ter uma vida mais saudável e livre de doenças.